quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Música e beberragem


O título já diz tudo: a música e a bebida tem andado juntas desde os primórdios do eruditismo. Mozart? Bêbado. Beethoven? Bêbado. Vivaldi? Bêbado. Robert Plant? Bêbado. Ozzy? Bêbado também... Indiferente do momento histórico - e tenho a impressão de que pouco mudou de lá pra cá - a bebida tem sido a companheira fiel de praticamente todos os músicos. Na atualidade, há uma pá de exemplos a serem tomados. "Nunca vi boa amizade nascer na leiteria. Uísque é o melhor amigo do homem. Uísque é o cachorro engarrafado." já dizia Vinicius de Moraes.


O curioso é perceber que há predileções, divergências de paladares nos diversos grupos do mundo musical. O grupo do samba e MPB, por exemplo, não abrem mão de uma cachaça e de uma cerveja bem gelada.

Os adeptos do Rock, por sua vez, bebem praticamente de tudo (já vi gente bebendo alcóol etílico, gasolina, desinfetante...) mas arrastam uma asa - certamente - para os destilados. É batata: grupo de amigos vestidos com roupas escuras e all-star provavelmente estão com uma garrafa de Refri misturada com destilado. Se tiver um violão junto, há uma chance de haver vinho também.

Jazz, blues, soul, funk... acho que combinam com Uísque, realmente, assim como a bossa. Esta última, entretanto, também combina com cerveja e canha.


Também podemos observar através dos ritmos: os mais alegres, pra cima, pedem uma bebida leve, que possa ser tomada em grandes quantidades. Os ritmos mais melancólicos, entretanto, pedem bebidas mais fortes (pessoas melancólicas não tem a intenção de ficar até o final da festa) ou elaboradas, como drinks doces e/ou flamejantes.


Seja qual for o seu estilo músical predileto, o que realmente vale é a experimentação e a moderação. No final das contas, só se pode escolher uma predileta depois de saborear muitas.


Muitas doses pra vocês!

domingo, 2 de setembro de 2007

Um tipo de Nova York!



Bem, na Quinta-feira que passou (30/08) me bateu um tédio tremendo! E comentando isso com a Lu, ela me confessou que sofria do mesmo mal e deu uma idéia, meio timida, de ir ao Tribeca. Para os que não sabem Tribeca é um Bar que está e Porto Alegre desde o dia 24 de agosto, mais especificamente na rua Joaquim Nabuco, 90 - Ali entre a Lima e Silva e José do Patrocínio na Cidade Baixa. A diferença é que este Bar tem data para fechar, dia 8 de setembro.

Fomos para lá, plena quinta-feira e ao contrario do que pensei não estava vazio, mesmo sendo relativamente cedo (21h) já tinha um público legal e só aumentou durante a hora seguinte.

O lugar segue bem a moral do nome: Tribeca é a abreviação silábica do nome de um bairro nova-iorquino Triangle Below Canal Street, que é nada mais nada menos que uma versão estado-unidense da Cidade Baixa (ou seria o contrario?).

O espaço foi feito em um prédio em construção, o contraste é incrível, algo que a cidade não tinha provado ainda. Para entrar, foi gasto 5 reais - um preço razoável mais barato que muito coisa na cidade, o segurança muito educadamente informa que o local não aceita cartões - esperto da parte deles avisar logo de cara, já que muitos sempre optam por essa forma de pagamento, eu mesmo preferiria cartão e gostei de ter sido informado logo de cara. Adentrando ao local escolhemos uma mesa, na tv de plasma passava um DVD do Roger Water e no exato momento que entramos estava tocando Money, melhor que a encomenda!
Nas mesas, velas dão um toque charmoso e quase romantico juntamente com o candelabro do teto, onde as velas estão em copinhos (tipo aqueles de pinga). Outra coisa legal do Tribeca é que tu pode fazer verdadeiros lanches lá, todos inspirados no bairro nova-iorquino, feitos pelo Chef Jean Rodrigues, que conforme o site é Lê Condon Blue de Nova York. Não degustei nenhum dos pratos, mas pelo que pude ver são lanches deliciosos e de bom tamanho, o preço pode assustar os mais despreparados, mas depois de ver não me pareceu tão caro. Eu como bom cervejeiro, perguntei o que a casa oferecia. Sol e Heineken foi a resposta. Sem duvida nenhuma que fui de Heineken, não sei nem porque ele me disse que Sol era cerveja.
No final, fomos muito bem atendidos e minha vontade é voltar lá o quanto antes. Recomendo a ida ao Tribeca, mesmo somente a nível de curiosidade, mas leve sua companhia - uma pessoa amiga, namorada, etc. Ao meu ver não é local para se aplicar trovas em desconhecidos.

Cerveja da noite: Heineken. Custo: 4,50 cada.